quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Travessuras da menina má


Apaixonante e envolvente. É exatamente assim este livro de Vargas Llosa. Comecei a lê-lo num final de tarde do finzinho do verão, quando começa o outono e a gente vai ficando assim meio melancólico....
Sentei embaixo do meu Plátano preferido, na frente da minha casa, com um solzinho tímido se despedindo no horizonte e vi descortinar perante meus olhos de ávida e gulosa leitora/narratário, uma narrativa fluída, romântica, aventureira, enfim.. envolvente.

Llosa escreve basicamente uma história de amor como qualquer outra que compreende a vida de Ricardo e a menina má (ela tem vários nomes e vários rostos no decorrer da narrativa – digamos que a menina má é uma “camaleoa”). Ricardo é perdidamente apaixonado por ela desde que se conheceram na sua adolescência em Miraflores na década de 50. A menina má vem e vai nas diversas e diferentes épocas da vida de Ricardo. São encontros e desencontros, sempre com a mesma dinâmica, ao longo da vida dos dois.
É fascinante com reflexões sobre os relacionamentos entre homem/mulher, seus paradoxos, com temas que vão desde o exílio até as mudanças ocorridas nos anos 80.

“Travessuras da menina má” é aquele tipo de livro que a gente fica triste quando acaba. Queria mais. Muitas travessuras com a menina má.

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